O vigilante que em 2018 executou um colega de trabalho com um tiro na nuca na portaria de um condomínio em Itumbiara morreu, na manhã desta quinta-feira (1), em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. Wallas Gomes de Lima, de 31 anos, estava preso desde maio de 2019, e, em fevereiro deste ano, foi condenado a 17 anos de prisão pelo homicídio.
De acordo com nota encaminhada pela Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) à imprensa, o vigilante, que cumpria pena no Presídio de Sarandi, em Itumbiara, estava internado em uma unidade de saúde da cidade, onde acabou falecendo na manhã desta quinta-feira.
A DGAP afirma que não há surto de Covid-19 no presídio e que todos os detentos que tiveram contato com Wallas Gomes já foram isolados e estão sendo monitorados.
A execução ocorrida na noite do dia 13 de outubro de 2018 ganhou repercussão nacional. Câmeras de segurança instaladas na entrada do condomínio de luxo onde autor e vítima trabalhavam mostram quando Wallas Gomes chega por trás de Guilherme Alves Pereira, de 23 anos, e encosta o revólver na nuca dele.
Após levantar os braços para cima, como sinal de que havia se rendido, Guilherme recebe um disparo à queima-roupa. Wallas fugiu do local em uma moto e só foi capturado no dia 20 de maio de 2019. Desde então, ele estava preso. Pelo que apurou a polícia na época, o crime foi motivado por uma discussão banal, ocorrida depois que Guilherme chamou a atenção de Wallas por ele ter jogado uma bolinha de papel no chão.