A Polícia Civil investiga o que teria provocado uma fratura no fêmur de uma recém-nascida, de nove dias, que apresentou a lesão após realizar o teste do pezinho no final da semana passada em um hospital de Aparecida de Goiânia.
A suspeita é que a bebê, prematura de oito meses, tenha sido vítima de uma suposta inabilidade das profissionais da unidade de saúde que a atenderam. Pais da pequena foram quem procuraram a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia na segunda-feira (16/06) e denunciaram o caso.
Segundo eles, na noite seguinte à realização do teste do pezinho, feito na quinta-feira (12/6), a bebê chorou muito e desenvolveu uma mancha roxa na perna esquerda.
“Em depoimento prestado aqui ontem, a mãe disse que ficou o tempo todo com a bebê durante a realização do teste e que estranhou o fato das enfermeiras, após terem dificuldade para colher o sangue, realizarem uma massagem na perna esquerda na dela. A princípio nós apuramos o crime de lesão corporal culposa, mas vamos ainda temos que ouvir várias pessoas para descobrir se essas profissionais eram qualificadas para o atendimento ou se faltaram técnica e habilidade na hora do exame”, descreveu a delegada Sayonara Lemgruber, titular da DPCA de Aparecida de Goiânia.
A fratura na perna da recém-nascida, ainda segundo a policial, foi confirmada dois dias depois do teste do pezinho, após os pais buscarem atendimento em duas diferentes unidades de saúde. O pai e a mãe da bebê moram no Tocantins e vieram para Goiás apenas para o parto, que foi realizado em Goiânia.
As identidades deles não foram reveladas. Em decorrência da fratura, a recém-nascida está usando uma botinha de gesso.
*Portal Mais Goiás