O assunto vem sendo debatido dentro do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sitego). Em nota, a entidade disse que é inaceitável que os trabalhadores que atuam no campo de ensino das diversas áreas do saberes, inclusive das ciências, se recusem a tomar o imunizante.
“Ao se negar, o profissional não se nega apenas ao direito individual , mas a uma obrigação em defesa do interesse coletivo, ao passo que deslegitima o seu próprio saber, enquanto trabalhador da educação.
O Sintego informou que continua cobrando a 2ª dose para toda a categoria e convoca ainda aqueles que não se vacinaram por negação à ciência, “a cumprir seu papel enquanto educadores e se vacinarem”.
Ao todo, são 39 mil servidores. A secretaria disse que 97% deles tomaram, pelo menos, a 1ª dose e 10%, a 2ª dose.
Gavioli afirmou no final de julho que no caso dos professores não efetivos, é possível que precisem ser substituídos caso recusem a vacina. Há duas semanas, a pasta contou 1.092 servidores que ainda não tinham se vacinado.
A secretária disse ainda que algumas situações devem ser analisadas caso a caso. Segundo ela, há, por exemplo, uma religião cuja crença não permite que o membro receba transfusão de sangue, doe sangue ou seja vacinado contra qualquer doença.
Professores da rede estadual que não se vacinarem deverão apresentar teste quinzenal
Volta às aulas
As atividades presenciais nas escolas estaduais foram suspensas em março de 2020, porém, foram retomadas em 2 de agosto, após as férias escolares de julho.
A pasta detalhou que segue as recomendações do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Enfrentamento ao Coronavírus do Estado de Goiás (COE/GO). Portanto, respeita o limite “de 30% do número de alunos considerando-se a capacidade de cada sala de aula e da escola”.