O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, empossado nesta segunda-feira, assinou uma série de decretos como seu primeiro ato no poder. Algumas das medidas, que já haviam sido antecipadas no seu discurso de posse, foram confirmadas durante um evento para 20 mil apoiadores na Arena Capitol One, em Washington D.C. Outras, foram firmadas posteriormente no Salão Oval.
O “decretaço” incluiu o endurecimento das políticas migratórias do país, a revogação de cerca de 80 decretos assinados pelo ex-presidente Joe Biden, a reformulação na “burocracia” de Washington, o perdão a condenados pelo ataque ao Capitólio e a autorização ao TikTok para operar por mais 75 dias, um dia após a plataforma ter sido suspensa no país. Repetindo os decretos do seu primeiro mandato, ele também retirou os EUA do Acordo de Paris e da Organização Mundial da Saude (OMS).
Imigração
Trump revogou cerca de 80 decretos do governo de Joe Biden, incluindo um que permitiu a reunificação de famílias de imigrantes que haviam sido separadas na fronteira por um política de “tolerância zero” imposta por Trump no primeiro mandato.
Como já havia adiantado em seu discurso, o republicano designou cartéis mexicanos como organizações terroristas, dificultou o acesso à cidadania a filho de imigrantes em situação irregular nascidos nos EUA, e declarou emergência nacional na fronteira com o México, o que permite mobilizar as Forças Armadas na região e selar os pontos de entrada nos Estados Unidos.
O republicano também revisará o sistema para refugiados. Logo após a posse, a Casa Branca anunciou a suspensão de novos pedidos de refúgio por ao menos quatro meses e desmantelou o aplicativo CBP One, que facilitava a imigração regular a requerentes de asilo. Não só a ferramenta foi interrompida, como todos os agendamentos que já estavam marcados foram cancelados.
*Portal Mais Goiás