A Polícia Civil prendeu um homem e um adolescente suspeitos pelo assassinato de Thalita Marques Berquó Ramos, 36 anos. A mulher foi vítima de um crime brutal e, em 14 de janeiro, teve a cabeça e uma das pernas localizadas na Estação de Tratamento de Esgoto da Companhia Ambiental de Saneamento do DF (Caesb), na Avenida das Nações. Uma outra pessoa envolvida no crime está foragida.
Em 14 de janeiro deste ano, um funcionário da Caesb localizou a cabeça da vítima com marcas de perfurações de faca. O supervisor do local foi notificado e acionou a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) para registrar a ocorrência. No dia seguinte, 15 de janeiro, outra parte do corpo — uma perna — foi encontrada no mesmo local.
De acordo com os exames periciais, Thalita teria sido submetida a agressões brutais antes de ser assassinada. As investigações apontam que ela pode ter sido espancada e, posteriormente, degolada e esquartejada. A cabeça da vítima apresentava seis facadas no rosto, além de um ferimento cuja origem ainda não foi totalmente esclarecida. O crânio também apresentava lesões e hematomas.
Adolescente indica cova onde enterrou Thalita
Um vídeo obtido pelo Correio mostra um dos adolescentes envolvidos no assassinato de Thalita Marques Berquó Ramos, 36 anos, levando a polícia ao local da cova onde parte dos membros da mulher foram enterrados, no Parque Ezequias, no Guará 2.
Thalita teve a cabeça e uma perna encontradas na Estação de Tratamento de Esgoto da Companhia Ambiental de Saneamento do DF (Caesb), na Avenida das Nações, em 14 de janeiro. Em 17 de março, o tronco e a outra perna foram achados enterrados.
A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) chegou ao encalço dos envolvidos no assassinato brutal: um homem de 36 anos e dois adolescentes de 15 e 17 anos. Os investigadores conseguiram fazer com que um dos menores (o outro está foragido) indicasse a localização do corpo de Thalita. O Correio esteve no local e encontrou o ponto exato da cova.
O delegado-chefe da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Antônio Dimitrov, detalhou a dinâmica do crime. Thalita foi morta em 13 de janeiro, em uma segunda-feira. No final de semana que antecedeu a data, a mulher ficou ao lado de amigos no Guará em festividades. Na segunda pela manhã, ela chegou a pegar um transporte por aplicativo para um prédio do Guará 2, próximo ao parque.
Segundo as investigações, no Guará, Thalita foi até um local de invasão para comprar drogas. “Neste momento, ela é levada pelos suspeitos para a beira de um córrego e deixou o celular com eles para o pagamento dos entorpecentes. Ela usa a droga e, em determinado momento, ela usa a droga e pede o celular de volta. Há um desentendimento entre eles e resolvem matá-la”, explica o delegado ao Correio.
Os criminosos esfaquearam Thalita e lançaram uma pedra sobre o rosto dela.Um dos menores foi detido na noite dessa quinta-feira (28/3) e o outro está sendo procurado. O maior de idade estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda em razão de um homicídio cometido em dezembro. No entanto, ele foi detido em razão de um mandado de prisão nove dias após matar Thalita.
*Correio Brasiliense