Em função de um erro cometido pelo Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal, uma mãe enterrou o bebê que não era dela. A informação foi publicada pelo jornal Correio Braziliense.
O erro envolveu duas crianças que nasceram mortas em partos distintos nas últimas semanas. Na hora de entregar os corpos para as famílias, houve um erro que não foi descoberto a tempo de segurar o enterro de um desses natimortos. A Polícia Civil de Goiás abriu uma investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) disse que a equipe multidisciplinar do hospital “prestou todas as informações necessárias, bem como acolhimento e apoio psicossocial com total zelo e transparência”. “A Pasta se solidariza com os familiares e destaca que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas pela organização social para apurar os fatos e garantir o suporte adequado”.
Troca de bebês natimortos: cronologia
A história começou no dia 21 de março, quando uma das mães deu entrada para fazer o parto com apenas 20 semanas de gestação. A criança nasceu viva, mas faleceu minutos depois em razão da prematuridade e foi armazenada no freezer do hospital.
No dia 24 de março, uma outra mãe chegou ao hospital para fazer um parto. O bebê foi considerado natimorto.
No dia 26, a primeira mãe voltou ao hospital para buscar o corpo do filho, mas a equipe do hospital entregou para ela, por engano, o feto da segunda mãe. O erro só foi descoberto no dia 27 de março, quando profissionais de enfermagem realizaram uma checagem de rotina no freezer do hospital e constataram que o feto remanescente não correspondia ao da primeira paciente.
Nota da Secretaria Estadual de Saúde
“A direção reitera que a equipe multidisciplinar da unidade informou aos familiares e autoridades sobre o ocorrido e prestou todas as informações necessárias, bem como acolhimento e apoio psicossocial com total zelo e transparência.
A SES-GO reitera seu compromisso com a transparência, o respeito às famílias e a humanização no atendimento em toda a rede estadual de saúde. A Pasta se solidariza com os familiares e destaca que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas pela organização social para apurar os fatos e garantir o suporte adequado.
A Secretaria permanece à disposição das autoridades para colaborar com os esclarecimentos que se fizerem necessários e reforça que eventuais falhas, caso confirmadas, serão devidamente responsabilizadas.’
*Portal Mais Goiás