A morte do empresário Alex Gonçalves da Silva, de 42 anos, inicialmente tratada como acidente de trânsito, passou a ser investigada como homicídio após a análise de câmeras de segurança e depoimentos.
A esposa de Tiago Brito, de 25 anos, suspeito do crime, afirmou em depoimento à Polícia Civil que ele ligou para ela minutos após o ocorrido. Em tom de desabafo, ele teria dito: “Esse cara aqui me fazendo de palhaço”, em referência à vítima.
De acordo com a esposa de Tiago, por volta das 19h do dia do crime, cerca de 15 minutos após o homicídio, o suspeito a ligou “muito nervoso e aflito”. O crime aconteceu no último domingo (4), no Setor Cidade Vera Cruz, em Aparecidade Goiânia, após uma discussão entre a vítima e o acusado, que alugava um veículo de Alex para trabalhar como motorista de aplicativo.
Ainda segundo o depoimento, quando Tiago foi preso na segunda-feira (5), na casa da sogra, no Setor Santa Genoveva, ele entregou o celular à esposa e ordenou que ela o escondesse. A mulher, então, jogou o aparelho por cima do muro de um vizinho, numa tentativa de dificultar as investigações. A polícia já solicitou a quebra do sigilo telefônico do suspeito para acessar dados do dispositivo.
Tiago matou o empresário com dois tiros na cabeça e um nas costas. A motivação do crime pode estar relacionada a uma dívida.
O veículo usado no crime, um Onix branco que pertence a Alex, foi encontrado abandonado a cerca de 800 metros da residência de Tiago, no Residencial Vale dos Sonhos. O carro foi periciado e levado à delegacia, já que foi utilizado na execução do crime.
Imagens de câmeras de segurança mostram Tiago dirigindo o carro da vítima momentos após o homicídio, passando pelo local onde Alex, mesmo baleado, perdeu o controle do veículo e colidiu contra árvores.
Tiago foi preso em flagrante. A arma do crime ainda não foi localizada, assim como o celular da vítima. *Portal Mais Goiás.