Uso de ansiolíticos controlados, gastrite e problemas no ligamento do joelho. Preso desde julho de 1999, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, atualmente interno na Penitenciária Federal de Brasília, já precisou deixar a unidade prisional em algumas ocasiões para tratar problemas de saúde.
A mais recente saída da penitenciária ocorreu na última quinta-feira (5/6). Conforme a coluna Mirelle Pinheiro revelou em primeira mão, o chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC) teve de ser levado ao Hospital de Base de Brasília para ser submetido a exames.
Na capital federal desde março de 2019, essa não foi a primeira vez que uma visita do tr4ficante ao hospital culminou na mobilização das forças de segurança e na formação de um potente esquema policial.
Em janeiro de 2020, 10 meses após chegar na Penitenciária Federal de Brasília, Marcola saiu da penitenciária de segurança máxima acompanhado de forte escolta policial. Ele foi levado à rede pública de saúde em um helicóptero.
Naquele dia, a Penitenciária Federal de Brasília informou, em nota, que o chefe do PCC foi levado para fazer exames de rotina e que o horário de deslocamento a data, em período de férias escolares, e o deslocamento aéreo foram escolhidos para causar o menor constrangimento possível para a população.
À época, Marcola havia emagrecido 20 kgs desde que foi transferido para Brasília.
Pouco tempo depois, rumores de que o custodiado enfrentava um quadro de d3pressão começou a se espalhar.
O tr4ficante teria passado a tomar remédios controlados para tratar de d3pressão. Os medicamentos, como clonazepam, identificados por tarja preta, eram adquiridos pela família do detento.
Anos depois, em janeiro de 2023, Marcola foi levado ao Hospital Regional do Gama (HGR) para realizar exames de rotina.
Os médicos fizeram uma endoscopia e analisaram o esôfago, o estômago e o duodeno — que forma, junto com o jejuno e o íleo, o intestino delgado — de Marcola.
*Portal Metrópoles