O desabamento de mais de 42 mil metros cúbicos de resíduos sólidos no lixão de Padre Bernardo, ocorrido em 18 de junho, resultou em uma multa ambiental de R$ 37,5 milhões aplicada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad).
O auto de infração contra a empresa Ouro Verde, responsável pelo aterro, foi lavrado nesta terça-feira, 1, após a conclusão da avaliação técnica inicial dos danos. A Semad está mobilizando esforços para a remoção dos resíduos e a reabertura dos acessos no terreno, que ficou instável após o colapso.
Desde o incidente, o monitoramento dos corpos hídricos, como o córrego Santa Bárbara e o rio do Sal, foi intensificado. Como medida de precaução, o uso da água desses mananciais, que abastecem agricultores e moradores rurais, foi suspenso por tempo indeterminado devido à possível contaminação.
A prefeitura de Padre Bernardo iniciou a distribuição de galões e caminhões-pipa para as famílias afetadas. Amostras de água foram coletadas no último domingo (30) e segunda-feira, 1, para análise, e uma nova coleta está prevista para esta quinta-feira, 3, como parte da estratégia contínua de monitoramento da qualidade da água na região.
*Portal Poder Goiás
