Uma equipe da Companhia de Policiamento Especializado (CPE), realizava patrulhamentos pela Avenida Brasil de Niquelândia, quando os policiais foram avisados a cerca de uma situação de comércio ilegal de entorpecentes que estaria acontecendo na Rua Santana – região central da cidade – e envolvia menores de idade.
Diante das informações, os policiais deslocaram para o local, a fim de averiguar as denúncias. Ao aproximarem do local, os militares perceberam a movimentação de pessoas, o que levantava a fundada suspeição dos fatos. Assim, foi procedido a abordagem tática em um dos indivíduos que acabara de sair do local.
Após a abordagem, foi realizada a busca pessoal conforme Artigo 244 do CPP, e foi encontrada uma pequena porção de substância análoga a crack que, segundo o abordado seria para entregar a um usuário. Diante do exposto a equipe indagou o suspeito sobre a existência de mais entorpecentes em sua residência.
O indivíduo de idade não mencionada no relatório policial afirmou conter outras quantidades maiores no interior da residência, na qual também residia um outro indivíduo, de 20 anos que era seu irmão e a namorada dele, uma menor de idade, de 17 anos. Ao fazer o adentramento no imóvel, foi encontrado no quarto do casal, uma quantidade maior de entorpecentes.
Os policiais encontraram um caderno de anotações da movimentação das vendas, além de duas cadernetas, também utilizadas para fazer anotações pertinentes a comercialização das drogas. Um total de R$ 270,00 reais em espécie foi apreendido; um cheque no valor de R$ 100,00 reais; três aparelhos celulares, sendo 1 Samsung, 1 Motorola e 1 iPhone junto com cartão de crédito.
Prosseguindo com as buscas, foram encontrados diversos invólucros plásticos para acondicionamento da droga; uma carteira, e diversas porções de substância análoga à crack, além de diversas porções análogas a maconha e porções de cocaína. Foi apreendido também um relógio; uma pulseira e um motosserra.
Os indivíduos foram conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil de Niquelândia para as devidas providências. Por ter menor de idade envolvido na ocorrência, o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar os fatos. A nossa redação não conseguiu contato com a defesa dos mesmos, para manifestação a cerca do caso.