Segundo o relato do Registro de Atendimento Integrado (RAI 19582417), por volta das 17:00 horas dessa terça-feira, 25 de maio de 2021, a Polícia Militar de Niquelândia recebeu informações de um homem que estaria oferecendo armas de fogo via redes sociais (grupo de Whatsapp), afim de fazer a comercialização das mesmas.
Diante das informações, o Grupo de Patrulhamento Tático (GPT), intensificaram o patrulhamento em busca da pessoa informada na denúncia e logrou êxito ao localizar e abordar (R.P.M, de 27 anos), onde em diálogo com o mesmo, ele relatou que tinha uma arma de fogo em seu poder, mas que a arma não é de sua propriedade e que a mesma pertence a (J.C.C.L, de 40 anos), e que essa pessoa havia adquirido a arma na intenção de mata-lo.
Ainda de acordo com o abordado para a polícia, por causa de uma desavença entre eles, o homem de 40 anos tinha a intenção de cometer tal delito contra sua pessoa, mais que no último final de semana, ambos estavam indo juntos para uma fazenda, no entanto, acabaram brigando no trajeto e eles acabaram voltando e deixando J.C em casa, e seguindo para a fazenda, que ao chegar lá, notou que J.C havia esquecido a arma no carro.
Para não retornar com a arma para a cidade, R.P deixou o revólver calibre 22 na fazenda, que pertence ao seu pai, e também para evitar que J.C usasse a mesma para ameaça-lo. E relatou ainda que vem recebendo ameaças de J.C há algum tempo. Os policiais do GPT deslocaram até a fazenda e localizou o revólver, junto com uma espingarda calibre 32. Diante dos fatos, R.P foi detido e conduzido para a delegacia.
Na delegacia de Polícia Civil de Niquelândia, os policiais encontraram com J.C, que estava acompanhado de seu advogado. Ele informou aos militares que a arma realmente era dele e que ele tinha entregado a mesma para R.P passar para frente (vender). Os envolvidos foram apresentados à autoridade competente para que fossem tomadas as devidas providências.
Não tivemos contato com as defesas dos envolvidos, porém, como porte de arma é crime afiançável, as partes envolvidas foram ouvidas na delegacia, local onde foi registrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e nenhum ficou preso, podendo responder o processo futuramente, caso a justiça achar que deve.