A diarista Andressa Cristina, de 22 anos, denuncia que a filha, Maria Júlia Pessoa Brito, de apenas 2 anos e 11 meses, morreu após ser atendida duas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Noroeste, em Goiânia, sem diagnóstico correto. O caso, segundo a mãe, é resultado de negligência médica.
Moradora do Bairro Capuava, Andressa afirma que procurou a unidade pela primeira vez no dia 18 de maio, após a filha apresentar sintomas de gripe. A criança foi examinada por uma médica que, segundo a mãe, ouviu os pulmões, afirmou que “estava tudo limpo” e receitou medicamentos para gripe e gases.
Dois dias depois, a menina piorou e Andressa retornou à mesma UPA. A criança foi atendida por outra profissional de saúde, que manteve o diagnóstico e reforçou a prescrição de medicamentos para os mesmos sintomas. “Disseram que era apenas uma gripe. Saí de lá até sorrindo, achando que não era nada grave”, conta.
Nota da SMS
“A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) lamenta o falecimento da paciente M.J.P.B e manifesta solidariedade aos familiares e amigos que sofrem com a perda.
A SMS informa que a paciente foi atendida na UPA Noroeste nos dias 18/05/2025 e 20/05/2025, com sintomas de síndrome gripal e dor abdominal em ambas as ocasiões.
A pasta ressalta que o atendimento à paciente cumpriu todos os protocolos assistenciais, que a criança foi cuidadosamente avaliada pela equipe médica nas duas ocasiões e que, naqueles momentos, o quadro clínico não apresentava sinais de alarme.”
Por @luanna_om do Mais Goiás