O pastor Davi Passamani, ex-líder da Igreja A Casa, foi preso por “representar risco à sociedade” quando chegava a um culto de louvor nesta quinta-feira (4/4). Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça após denúncia de assédio sexual, feita no final do ano passado, por uma fiel da igreja.
De acordo com o advogado do pastor Davi Passamani, Leandro Silva, a prisão ocorreu porque, para a Polícia Civil, o religioso “representa risco à sociedade, visto que participa de louvores”. Segundo a autoridade policial, a presença dele nessas reuniões representa “risco de ocorrência de possíveis novas vítimas de assédio”.
Defesa contesta prisão e nega supostos crimes
A prisão faz referência a denúncia de assédio sexual ocorrida em 2023. Porém, segundo o advogado, a corporação excedeu o prazo de 30 dias para conclusão do inquérito.
“A autoridade policial foi omissa e não o concluiu, provavelmente, aguardando o momento oportuno para o espetáculo público. A defesa qualifica as informações contidas nesse inquérito de vazias, lacunosas e genéricas”.
A defesa, ainda, nega o envolvimento de Passamani em quaisquer crimes. Segundo Leandro, Davi nunca foi condenado criminalmente por tipo penal de assédio sexual e a defesa refuta tais acusações.
“Reafirma-se, mais uma vez, que tudo não passa de uma conspiração para destruição de sua imagem e investida ilegítima de seu patrimônio, ruína financeira, bem como o impedimento de qualquer prática religiosa. No momento estratégico adequado, seus conspiradores, todos eles, serão representados e seus nomes divulgados”, escreveu o advogado, em nota.
*Portal Mais Goiás