Morreu nesta quinta-feira (1º) uma das vítimas que havia ficado em estado grave após a explosão de um caminhão em um posto de combustível na quarta-feira (30), próximo à rodovia Washington Luís, em Rio Claro, no interior de São Paulo. As informações são do UOL.
Jovino Rocha de Andrade, de 42 anos, morreu tentando ajudar o motorista do caminhão-tanque que estava com a roda traseira em chamas, dando início ao incidente.
Ao UOL, a dona de casa Ione Ferreira de Macedo, amiga de Jovino e esposa de um funcionário dele, disse que também estava no posto no momento da explosão, e que ele ligou para ela pedindo socorro após ser ferido.
Ela disse que ela, o marido e Jovino, junto com sua esposa, estavam no posto combinando detalhes de uma viagem que fariam. Ione e o marido iriam para Belo Horizonte e o patrão, dono de uma pequena transportadora, iria com a mulher para o Rio de Janeiro fazer entregas de colchões.
“Estávamos abastecendo os caminhões quando olhei para o lado e vi o Jovino correndo em direção a um caminhão-tanque que estava no pátio. A roda do veículo estava pegando fogo e as chamas começavam a se alastrar. Acredito que ele foi tentar avisar o motorista que estava na cabine”, disse Ione.
Ela contou que assim que ele chegou próximo ao caminhão aconteceu a primeira explosão, e logo depois, a segunda. Ela disse que por conta da explosão o teto do posto começou a cair em cima deles, e ela pôde ouvir a voz de Jovino.
“Comecei a gritar procurando o Jovino até que ouvi a voz dele. Nisso ele ligou no meu celular pedindo para que a gente ajudasse porque ele ia morrer”, disse a dona de casa.
Ainda de acordo com o UOL, ele ficou preso embaixo de um caminhão e foi engolido por uma cratera que se formou no local. Segundo relatos, ele perdeu uma das pernas no acidente.
Ele foi socorrido e encaminhado para a Santa Casa em estado grave, mas teve duas paradas cardíacas e acabou morrendo. A outra vítima grave, Marcelo Tadeu de Oliveira, de 48 anos, segue na UTI do hospital.